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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Skate renovado em Santa Isabel

Skate renovado em Santa Isabel

Marcio mais conhecido como Tarobinha está atuando agora em Santa Isabel, cerca de 50 km da capital paulita mas não só como skatista onde escolheu abrir a skateshop Good Time com ajuda de Juliana Gredinare. Umas das missões também é reativar o skate na cidade que está praticamente abandonado, mas a coisa já está mudando, conseguiram a aprovação para reforma da pista pública e ainda o aval dos órgãos competentes para a contrução de uma nova pista. “Vim para a cidade onde minha esposa morava, e através de uma proposta da minha sócia Juliana Gredinare, de montar a loja Good Times. Aqui o skate estava esquecido e a pista abandonada. Entrei em contato com o secretário de gabinete Éden Pontes, que nos tem apoiado e muito, junto ao secretário de obras, Nelson Pacobello. À partir dessa parceria, convocamos o skatista e projetista Daniel Arnoni, para iniciar as obras, pois além da reforma da pista atual e da quadra de basquete,Linkconseguimos a construção de uma nova pista. O skate está de volta em Santa Isabel.” - falou Marcio Tarobinha. Marcio Tarobinha junto de Daniel Arnoni serão os responsáveis pela supervisão da reforma da antiga pista e na construção do novo espaço. Com esta dupla de renome envolvida em breve teremos boas notícias vindas da cidade de Santa Isabel. Aguardem aqui mais novidades à respeito.

Morgan Smith vs Alex Mizurov BATB4

Para quem não viu essa batalha de peso ainda, corra e veja logo abaixo:

e para maiores informações visite logo ao lado nosso parceiro A Batalha na The Berrics 4.



E para quem está perdido, é só conferir a tabela logo abaixo:

Shane Oneil vs. Davis Torgerson

Confira a outra batalha que rolou neste fim de semana entre Shane Oneil e Davis Torgerson, só manobra de peso.

Red Bull Manny Mania




No dia 21 de maio, sábado, será realizada a etapa de abertura do Red Bull Manny Mania no Brasil. Esta primeira etapa classificatória, será realizada na “Praça Dina”, famoso pico de street paulista, que recebe 40 skatistas amadores convidados que irão arriscar suas melhores manobras em duas rodas e disputar as duas vagas para representar o estado de São Paulo na final nacional, que rola em Porto Alegre no dia 19 de junho.
Além de São Paulo, receberão etapas classificatórias o Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG). No Rio o evento rola no Aterro do Flamengo, dia 4 de junho e na capital mineira o evento rola no Parque Municipal, dia 11 de junho. A final da brasileira do Red Bull Manny Mania acontece no dia 19 de junho, no IAPI, em Porto Alegre (RS).
Considerado o maior campeonato de skate amador do mundo, pela primeira vez chega ao Brasil. E neste ano o Red Bull Manny Mania esta sendo realizado em 34 paises.
O campeão da final brasileira que rola no IAPI terá a vaga garantida na Final Mundial do Red Bull Manny Mania, que acontece em Nova Iorque no dia 20 de agosto. Informações, acesse www.redbull.com.br.
A localização da primeira etapa do Red Bull Manny Mania no Brasil é na Praça Dina, rua Luis Correia de Melo, 168, em Santo Amaro, São Paulo (SP). Início as 11h.

Confira a lista dos skatistas amadores convidados desta primeira etapa classificatória:

Alexandre Cotinz
Alexandre Nicolau
Anderson Santana "Finger"
Daniel Marques
Diego Wanks (Didi)
Edmar Sorriso
Felipe Nery
Fernando Cardoso
Glauber Marques
Guega Cervone
Hermiogenes Microfone
Jhony Melhado
João Dantas "Anjinho"
Jr Pig
Kaue Figueiredo
Leo Fernandes
Marco Antônio "Marquinhos"
Murilo Romão
Ruggero Fiandanese
Wiliam Chou
Wilians Dentinho
Willian Damascena
Leonardo Spanghero
Akira Shiroma
Tiago Lemos
Rodrigo Andrade "Bocão"
Vinicius dos Santos
Fernando Java
Mauricio Gouveia
Igor Smith
José Martins "Zezinho"
Silas Bisteca
Willians Sansão
Felipe Marcondes
Fabiano Raio
Smaily di Lellis
Genesio
Rafael Eduardo
Elton Melônio
Kauê Cossa

Reservas:
Diego Habiro
Rafael Two
Joãozinho
Felipe Augusto


Assista abaixo algumas das melhores manobras que rolaram na final mundial em Nova Iorque, do Red Bull Manny Mania 2010, além de imagens dos treinos da disputa do Red Bull Manny Mania Pro que acontece em conjunto:


Premiere do novo vídeo da Blind em Curitiba



Nesta quarta-feira (dia 18), à partir das 20h, acontece a premiére do novo vídeo da Blind, “This is Not a Test” na Drop Dead Skate Park em Curitiba (PR). O vídeo que enfoca a equipe de amadores do time, formado por Kevin Romar, Morgan Smith, Sewa Kroetkov, Kieran Relly, TJ Rogers e o brasileiro Filipe Ortiz. Além dos amadores, o profissional da equipe da Blind, o brasileiro Danilo Cerezini, terá uma parte especial no vídeo.

Veja abaixo o trailer do novo vídeo da Blind, “This is Not a Test”:


terça-feira, 10 de maio de 2011

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Fotos: Divulgação
Essa vai para os skatistas de plantão: pesquisas indicam que os skateboards estão em 31º lugar na lista dos maiores responsáveis pela derrubada de árvores na América do Norte e em 1º, se tratando das florestas de maple, principal madeira utilizada na confecção das pranchas. A boa notícia é que uma empresa americana está fabricando skateboards utilizando 100% de madeira de bambu. Uma opção muito mais eco-friendly.
O produto, desenvolvido pela BambooSK8, é mais resistente, leve e claro, sustentável, que os skateboards convencionais. O bambu é um dos grandes emissores de oxigênio do mundo vegetal e pode absorver até quatro vezes mais dióxido de carbono que outra árvore do mesmo porte. Além disso, ele tem a capacidade de filtrar metais pesados presentes no solo e nos lençóis subterrâneos.
bambooskleaded.jpg
Outra vantagem do bambu é que ele pode ser colhido após cinco anos de crescimento, enquanto o maple pode levar até 60 anos amadurecendo antes de ser transformado em pranchas de skate. Todo esse tempo acarreta mais consumo de energia e recursos naturais, como água e materiais orgânicos.
A prancha (mais conhecida como shape ou deck) é feita com três ou quatro camadas de madeira de bambu, que devem ter espessura e tratamento especial. O resultado são decks mais fortes, já que o bambu é um material altamente resistente, podendo suportar até 740 toneladas de pressão, quase 90 toneladas a mais que o maple. Além disso, esses shapes são mais leves. Eles pesam pouco mais de um quilo, enquanto os skateboards tradicionais podem pesar até quatro quilos.
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Empresa responsável
BambooSK8 não se limita a fabricar produtos amigos do meio ambiente. Ela também faz parte da Action Sports Environmental Coalition e possui uma política de sustentabilidade que inclui uso de materiais reciclados e reciclagem de seus resíduos, preferência por transportes alternativos, como a bicicleta, economia de luz e fim do uso de sacolas plásticas. Uma prova do seu engajamento pode ser visto na casa do dono da BambooSK8, que possui o maior painel solar residencial da Califórnia. 
 

Confira a ideia que Tony Alva trocou com o Ragga Drops

Se você anda de skate hoje – ou ao menos se interessa pelo assunto, agradeça ao Tony Alva. Além de colocar agressividade, estilo e personalidade no esporte, o norte-americano de ascendência mexicana foi um dos primeiros skatistas a estampar páginas e páginas de jornais e revistas espalhados pelo mundo com títulos, troféus e patrocínios milionários por saber, melhor do que ninguém, fazer fama em cima de quatro rodinhas. Não fosse por ele e mais alguns amigos californianos como Jay Adams e Stacy Peralta, era bem possível que o skate não tivesse ido muito além das piscinas e ladeiras de Venice, um distrito a oeste de Los Angeles, onde o esporte começou a engatinhar lá pelos idos de 1960.


Nenhum daqueles moleques surfistas de 15, 16 anos sabia muito bem que estavam fazendo história, é claro. O skate, além de ser uma maneira incrível de driblar os dias de tédio provocados pela falta de ondas boas para o surfe, era apenas uma diversão. Não tinha grana envolvida, patrocínios eram inimagináveis e pouco (ou nada) se falava sobre a “nova modalidade de surfe” fora dos Estados Unidos. Jay e Stacy não se importavam com o mercado e, até que se prove o contrário, em nenhum momento pensaram que poderiam ficar ricos andando de skate. Tony Alva, porém, sempre pareceu desconfiar que o esporte poderia ser levado ao estágio seguinte e ganhar novos parâmetros. E só começou a dar valor ao descompromisso dos amigos anos mais tarde.



MARCELO MUG/VANS/DIVULGAÇÃO



“Quando era criança, o grande objetivo era competir e ser o melhor. Hoje não. Hoje, me sinto confortável com o lugar que estou no mundo do skate. Não é uma competição, sabe? É só uma maneira de se divertir”, conta Tony Alva pelo telefone, diretamente de São Paulo, onde esteve há alguns dias para cumprir sua agenda como embaixador do skate pela Vans. É claro que ele se sente confortável. Além do título concedido pela marca americana que nasceu em 1966, Alva tem sua própria empresa de peças de skate, o patrocínio da Independent Trucks, é baixista de uma banda punk e roda o mundo para divulgar, discutir e promover o esporte. “Muita gente achava que você não poderia ser um profissional do skate depois dos 30, dos 40 anos. Agora, sou o único skatista profissional do mundo a continuar ativo em dois séculos diferentes da história”, aponta.
Tony Alva tem muito o que dizer. E um tanto para se explicar, talvez. A entrevista completa que fizemos com ele, você confere na Revista Ragga deste mês, que chega às ruas na semana que vem. No Ragga Drops de hoje, a gente quis trazer só um aperitivo, o prato de entrada. E aí dividimos em algumas seções para você já ir degustando. Olha aí:


Para entender a origem do skate
Você não precisa passar algumas horas na internet para entender quem foi Alva, Adams e Peralta. Corre na locadora perto da sua casa e aluga o documentário Dogtown and the Z-Boys, de 2001, e o filme Os reis de Dogtown, de 2005. Porém, se liga:


“Muitas das coisas que estão no filme não são retratadas como no documentário, que ficou bem próximo da história verdadeira do que aconteceu quando éramos crianças. Os reis de Dogtown é um filme apenas para deixar as crianças interessadas na nossa história e diverti-las. E é isso que ele faz”, avisa Tony Alva.


BHZ-Boys
Esse é o nome do ensaio clicado pelo fotógrafo da Ragga Carlos Hauck e produzido pela wakeboarder Teca Lobato, publicado na Revista Ragga de agosto do ano passado. A dupla pegou alguns skatistas mineiros que mantêm o estilo old school em alta para dar um rolé na pista do Parque das Mangabeiras. O resultado está publicado aqui ó: http://migre.me/Beno

O que Alva pensa sobre a nova geração do skate?
“Vi o Ryan Sheckler (20 anos, Califórnia) recentemente e ele está indo muito bem. Ele me parece bem feliz, ainda está se divertindo, e tem muitas recompensas que outros skatistas adorariam ter. Ryan já fez algum dinheiro e a vida parece muito boa para ele. E ainda tem uma lista de crianças que são profissionais, que estão fazendo alguma grana andando de skate. Isso tudo era muito complicado pra gente quando começamos. Era muito difícil de viver do skate.”


Não conhece o Ryan? Então clica aí neste vídeo que está no YouTube: http://migre.me/BeCL. Ele só tem quase quatro milhões de visualizações.


Tony Alva na música
Além de embaixador do skate pela Vans, skatista profissional, designer de shapes, empreendedor e surfista, Alva toca baixo na banda G.F.P. (Generation for Peace), que tem na formação o bateirista Amery Smith (ex-integrante de grupos como Beastie Boys e Suicidal Tendecies) e o vocalista Crazy Tom, um velho amigo. Segundo Tony, “é uma mistura de reggae com hardcore, muito semelhante a The Clash e Bad Brains. É um som bem original”.


É muito difícil encontrar alguma música do grupo na internet, tirando alguns vídeos no YouTube. Porém, no Myspace da primeira banda de Tony, The Skoundrelz, que acabou em 2006, dá para ter uma ideia do som da G.F.P. Clica aí: myspace.com/theskoundrelz

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mineiro, 26 anos, skatista desde os 14, profissional a 4 anos, conhecido pela velocidade, pop e manobras de impacto , Jarbas Alves Arcanjo Neto, o “Jay”, se junta a equipe de Capper’s hoje composta por Grazi Oliveira, Kamau e Pablo Vaz. O skatista, que recentimente passou por uma cirurgia em seu tornezelo esquerdo, é o único profissional do street skate de Minas Gerais ainda em atividade em ações pelo país e pelo mundo.
Quem usa Official?
Official Crown of Laurel® já foi adotada como estilo de vida por celebridades e formadores de opinião da cultura urbana em todo território nacional. Destaque para Ricardo Pinguim (Marketing da Ogio no Brasil), para o BMXer André Jesus, o rapper Fabricio Beat Box e por Tulio de Oliveira, que levou a Official para o pódio no X Games em Shanguai, na China.

Entrevista - Biano Bianchin

Biano Bianchin é um dos skatistas mais completos de toda história do skate brasileiro. Seja num corrimão extenso e íngreme, ou num bowl com uma parede daquelas, esse skatista não mede esforços para encarar todas as supostas adversidades. Quem conhece o cara sabe muito bem do que ele é capaz.

Recentemente Biano quebrou o pé numa sessão de fotos. Para aproveitar esse seu período de molho, resolveu colocar as coisas em ordens e programar o futuro, que terá inúmeras novidades. Na entrevista abaixo o skatista conta um pouco dos dilemas do mercado nacional e também evidencia a importância das marcas quem realmente levam a sério aquilo que é mais importante no skate: você, o skatista! 

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Entrevista com Biano Bianchin

Idade: 36 anos
Tempo de skate: 23 anos
Patrocínios: Converse, Volcom, Evoke, Ogio, Crail Trucks, Live Skateboards.

Qual foi a causa de sua lesão? Relate brevemente como isso aconteceu.

Bom, foi no final de uma sessão em SBC, numa fábrica. Eu estava com meus amigos fotografando para a revista Tribo e filmando para minha parte no vídeo Made in Brasil. Estávamos andando o dia todo, já tinha rendido váriatricks de todo mundo. Aí, como sempre, naquela última manobra do dia, fui tentar um polejam late shovit pulando um barranco. Já estava me vendo sair andando na manobra. Foi muito rápido. Daí quebrei o pé de trás e tive que passar por uma cirurgia. Sorte que estava com meus amigos que fizeram o resgate (valeu dagger´s!). Skate não é só alegria, mas estamos sempre sujeitos a isso. Como diz o Jeff Grosso: “quando a gente acha que dominou o skate, ele vem e te passa uma rasteira”. Mais logo mais estou zero e muita grindonnnnnnn!
Direto do túnel do tempo: b/s nosegrind na Praça da Matriz - Porto Alegre (Foto: Jerry Rossato)

Ficar sem poder andar de skate por conta de machucados é o pesadelo de qualquer skatista. O que você está fazendo nesse período "de molho" em virtude da lesão?

Estou focado na minha recuperação, curtindo muito minha família, minhas filhas, lendo e fazendo outras coisas que quando estamos bem não temos tempo pra fazer. Também estou agilizando coisas pessoais, ocupando a cabeça pra não ficar louco de vontade de andar de skate. Essa é uma hora de ficar com a cabeça boa, é hora de aproveitar para fazer outras coisas, mantendo contato com meus patrocinadores, e muita fisioterapia, é claro!

Você é um dos poucos casos de skatistas brasileiros que recebem total apoio dos patrocinadores, principalmente em momentos difíceis, como esse, em que você está machucado. Como você avalia este respeito que os patrocinadores tem por você?

Acho que isso é resultado de uma carreira longa e sólida. Sempre tento ser o mais profissional possível. Já tive outras lesões no joelho e eles me apoiaram do mesmo jeito. Eu voltei melhor que antes. Isso é resultado também de uma boa parceria de anos, e nessa hora isso é muito importante para uma recuperação boa e rápida. Só tenho a agradecer meus patrocinadores, tenho sorte de ter marcas do meu lado que sabem o que é ser skatista profissional!

F/s 180 fakie nosegrind, em 1991. Praia de Torres - RS. (Foto: Jerry Rossato)

Nos EUA é comum ver fotos e entrevistas de  skatistas que não estão mais no auge da carreira, ou, até mesmo, impossibilitados de andar de skate. Esse é o caso de John Cardiel. Infelizmente ele não pode mais andar, mas, mesmo assim, possui produtos com sua assinatura, participa de eventos e até de tours. Você acha falta um pouco disso no Brasil? 

Acho que isso é respeito e consideração por tudo que a gente faz pelo skate e pelas marcas. Eles criam ídolos e isso é pra sempre. Seu nome vai sempre vender e sempre vão lembrar o que você já fez. Aqui no Brasil, algumas marcas te suga o máximo possível e depois te mandam embora como se nada tivesse acontecido. Acho isso uma falta de respeito. Acho que temos que aprender a formar ídolos, imortalizar os skatistas, também porque tudo passa, todo mundo envelhece, mais as coisas boas ficam. Qual perspectiva que um amador vai ter com sua carreira como profissional, depois de dedicar sua vida pelo skate, enriquecer as marcas e ser mandado embora sem nada?
  
Base é tudo: f/s ollie over the channel. Brasil Skate Camp, 2009. (Foto: Fabiano Lokinho)

Streeteiro nato! Extenso 50-50. Volcom Tour, 2009, Uberlândia - MG. (Foto: Fabiano Lokinho)

O que é mais problemático na carreira de um skatista profissional brasileiro? 

Bom, a  falta de consideração e respeito, além condições para você poder realizar seus projetos e viagens. E também, a falta de eventos legais.

Você é um exemplo de que a carreira de um skatista profissional no Brasil pode ser bem sucedida. Atualmente você possui vários patrocinadores e está sempre na mídia. Qual o conselho que você dá para os skatistas mais novos? Muitos deles estão preocupados somente em andar de skate, mas esquecem das outras obrigações que a carreira de um skatista impõe... Você acha que falta maturidade para a galera mais nova?

Sempre gostei muito do que faço. Sempre tento ser o mais profissional possível, participo sempre dos projetos com meus patrocinadores, dou idéias. Isso é muito importante para você ter um bom relacionamento com seus patrocínios. Acho que o skatista tem que ser bom do pé e da cabeça. Saber escolher as marcas que você vai fazer parte também é muito importante, assim você vi ajuda o skate, assim você vai ser muito mais valorizado. E sempre buscar a evolução, isso é o mais importante!

Mão na massa e skate no pé! F/s crooks no ditch. São Caetano do Sul - SP. (Foto: Allan Carvalho)

Biano é overall!. F/s crailslide, Pedro's bowl. Floripa - SC. (Foto: Fabiano Lokinho)


Em sua opinião, quais os skatistas da nova geração do street que serão o futuro do skate nacional?

Pelo o que eu vejo e acredito, tem muitos, como Dudu Ribeiro, Renato de Souza, Yuri Facchini de Curitiba, Jeferson Bill de BH, Ortiz, Trakinas, Akira. Esses e mais um monte que tem potencial e são skate na veia!


Embora sua trajetória esteja totalmente ligada ao street, você é um skatista totalmente overall. Além disso, nos últimos anos você tem se dedicado a andar cada vez mais em bowl e banks. O que mais te atrai nas sessões feitas em transições?

Cara, eu sempre gostei de andar em transição desde que comecei a andar de skate e isso me ajuda muito agora.  As sessões de bowl são muito divertidas e muito fluidas. Fazer curvas, raspar os trucks no copping block,  é muito irado o gás que você pega, as linhas... Isso é muito bom num bowl. Se você consegue, é muito divertido. De todo modo, sempre vou estar com o street no pé.

Skate puro! Biano, Urina e Bitão. Costa Mesa, Califórnia - EUA, 2010. (Foto: Tamara Amad)


Quem são seus companheiros de sessão? E o que você tem escutado ultimamente?

Ando muito com o Noveline, com o Dexter, Ragueb, Paulo Galera. Também tenho escutado muito Metallica, Demian Marley e Naz, Ozzy, Misfits... Um pouco de cada coisa, depende da ocasião.

Quando você retornará a andar de skate? E quais são seus planos de agora para frente?

Volto daqui a dois meses. Quero deixar meu pé zero, ficar bom.  Tenho segundo semestre inteiro e quero viajar muito. Viajar com meus patrocinadores em tour. Tenho uma viagem marcada para Berlin, para fotografar uma entrevista. Vou para Califórnia no final do ano produzir algum material e filmar muito para a minha parte do vídeo Made in Brasil. E também, tentar pegar alguns campeonatos de bowl por lá.

Skate no ditch. São Caetano do Sul - SP. (Foto: Allan Carvalho)

Para finalizar, deixe um recado para os leitores.

Boas sessions e acreditem nos seus sonhos. Vocês podem! Skate 4 life!

Para os iniciantes conhecerem mais partes do skate. 

domingo, 8 de maio de 2011


Medalhas dada pela Escola primária de Hermosa aos Campeões

O Primeiro campeonato de skate de que se tem notícia aconteceu em 1963, realizado em uma escola primária na cidade de Hermosa Beach (C.A), o Champ foi vencido pelo garoto Brad “Squeak” Blank.
Um dos organizadores foi Larry Stevenson que na época era o editor da revista The Quarterly Surf e mais tarde, criou junto com Jonhn Servenson a revista The Quartery skateboarder magazine, a primeira do mundo especializada em skate.
No ano mesmo ano Stevenson criou e investiu na famosa Makara skateboard, uma das marcas de skatemais conhecidas dos anos 60/70.